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Psicologia e Psiquiatria
O alcoolismo não consiste apenas no vício em beber álcool, mas também nas profundas mudanças de personalidade que sobrevêm ou se agravam com ele. Muitos alcoólicos deixam de beber, mas não modificam certos traços de personalidade característicos dos alcoólicos, continuando com eles mesmo depois de largar o álcool. Sem uma completa e feliz solução de ambos os pontos, é quase certo que o indivíduo retorne ao álcool. A expressão porre seco é usada entre os membros do Alcoólicos Anônimos (AA) para descrever o que se passa com o indivíduo alcoólatra após deixar de beber, devido principalmente a essas persistências.
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O distúrbio alimentar seletivo, cujo nome foi alterado no Manual Diagnóstico1 e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), da Associação de Psiquiatria Americana, para Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo, é um distúrbio definido como uma perturbação que provoca esquiva de um determinado alimento ou grupo de alimentos, por conta das características do alimento, como aparência, cor, odor, sabor e textura. O distúrbio alimentar seletivo é uma condição mal conhecida e frequentemente confundida como mero capricho alimentar.
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Os jogadores patológicos são pessoas que têm uma compulsão incontrolável pelos jogos de azar, que em geral se passam num salão de bingo, num cassino, numa pista de corrida ou em outros locais. O jogo patológico pode afetar negativamente as demais atividades do indivíduo, porque ele perde o domínio sobre o jogo, tornando-se incapaz de controlar o tempo e o dinheiro gastos, mesmo quando está perdendo.
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A maioria das pessoas acorda pela manhã no mesmo estado de humor com que foram dormir na noite anterior, mas algumas acordam num estado muito diferente daquele que têm normalmente e demoram algumas horas para voltar ao seu humor costumeiro: acordam num terrível mau humor e durante algum tempo após acordarem são intratáveis.
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Imagine que uma pessoa saiu à rua para comprar um objeto caseiro. Supondo não haver nenhuma limitação de qualquer ordem, como você pensa que ela fará sua escolha: o mais barato? O mais bonito? O de melhor qualidade? O que causa mais impressão? O mais prático? Diferentes pessoas tenderão a escolher com base em diferentes critérios e, salvo eventuais conjunturas de momento, revelam nisso um padrão de comportamento que se repetirá em outros momentos e atuações na vida, inclusive no adoecer e tratar-se.
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Os neurotransmissores são substâncias essenciais para moldar a vida e as funções cotidianas. É através deles que o cérebro1 regula muitas funções corporais, incluindo frequência cardíaca, respiração, ciclos de sono, digestão2, humor, concentração, apetite e movimento muscular, além de funções psicológicas e outras funções físicas.
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A agitação psicomotora1 é uma alteração explosiva do comportamento caracterizada por um misto de nervosismo com excitação, levando a uma atividade excessiva, desordenada e sem propósito, tornando a pessoa inquieta e com picos de tensão e irritabilidade. Internamente é uma sensação de tensão e inquietação, que leva o paciente a uma necessidade de se movimentar, embora ele faça isso de modo caótico e sem propósito.
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A mente é regida por impulsos originados da parte inata da personalidade, que Freud chamou de ID, os quais podem entrar em conflito com as regras e normas aprendidas, que funcionam como a parte censora da personalidade, o SUPEREGO, dando origem a sofrimentos que são experimentados pela instância consciente, o EGO. Mecanismos de Defesa do Ego são operações mentais de que o Ego se vale para evitar a ansiedade e o desprazer que poderiam resultar desses conflitos (medo, culpa, condenação, etc.).
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Como o próprio nome sugere, depressão mascarada é uma condição depressiva que se manifesta por sintomas1 orgânicos e procura disfarçar o transtorno de humor subjacente. Os sintomas cardinais2 das depressões são o transtorno afetivo no sentido da tristeza vital e a lentificação psicomotora3. A depressão mascarada é uma forma de depressão atípica na qual os sintomas1 somáticos ou os distúrbios comportamentais dominam o quadro clínico e disfarçam ou substituem o transtorno afetivo subjacente.
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Tipos de depressão são as diferentes expressões clínicas que o distúrbio depressivo pode assumir, na dependência da sua etiologia1 (causa) ou de outras circunstâncias. É importante reconhecer o tipo de depressão porque cada um dos tipos tem uma tipicidade sintomática2, uma intensidade, durações diferentes e requerem tratamentos distintos.
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