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Anticoagulantes: prós e contras

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O que é coagulação1 sanguínea?

No interior dos vasos sanguíneos2, o sangue3 deve estar sempre em forma líquida para poder fluir sem embaraço, mesmo nos pequenos capilares4, que são as ramificações terminais das artérias5. De modo natural, quando ganha o exterior dos vasos ou é daí retirado, o sangue3 rapidamente assume uma forma sólida, denominada coágulo6, e o processo que leva a esse resultado é chamado coagulação1 sanguínea.

Algumas vezes isso pode acontecer também no interior de artérias5 ou veias7, em pontos nos quais as paredes dos vasos tenham sido lesadas ou sofrido um processo de degeneração8. Esse é o processo de formação de trombos9. Os trombos9, assim formados, podem crescer de tamanho, chegando a obstruir a circulação10 no vaso correspondente e podem, ainda, se desprender do local e viajar pela circulação10, obstruindo à distância vasos de menor calibre (trombose11). No interior de uma veia podem também sofrer um processo inflamatório, dando formação a uma tromboflebite12.

Tanto o processo de coagulação1 como de anticoagulação são essenciais à vida, o primeiro para estancar sangramentos oriundos de hemorragias13 (hemostasia14) e o outro para que o sangue3 possa circular normalmente.

A formação de um coágulo6 é um processo complexo que envolve a transformação do fibrinogênio15 em fibrina16, a qual forma uma rede especialmente delicada e fina, capaz de reter células sanguíneas17 e plaquetas18 e agregá-las (agregação plaquetária). Feito isso, é desencadeada a cascata de coagulação1, para formar um coágulo6, composta pelos fatores químicos da coagulação1.

Saiba mais sobre "Coagulação1 sanguínea", "Flebite19", "Trombose venosa profunda20", "Hemorragias13", "Hemostasia14" e "Diátese hemorrágica21".

O que são anticoagulantes22?

Os anticoagulantes22 são substâncias químicas que previnem ou reduzem a coagulação1 do sangue3 ou prolongam o tempo de coagulação1. Algumas dessas substâncias existem na natureza, por exemplo, em animais que se alimentam de sangue3, como alguns tipos de morcegos, sanguessugas e mosquitos, nos quais ajudam a manter a área da mordida aberta por tempo suficiente para que o animal sugue o sangue3 desejado.

Como medicamentos, os anticoagulantes22 são usados na terapia de distúrbios trombóticos23. Os anticoagulantes22 orais são tomados em forma de comprimidos. Em hospitais, os anticoagulantes22 podem ser aplicados por via intravenosa. Alguns anticoagulantes22 são usados em equipamentos médicos onde o sangue3 não deve coagular24, como tubos de ensaios, bolsas para transfusão25 de sangue3 e equipamentos de diálise26.

Os anticoagulantes22 estão intimamente relacionados aos medicamentos antiplaquetários e trombolíticos, atuando nas várias etapas da coagulação1 sanguínea. Especificamente, os antiagregantes plaquetários inibem a agregação (aglutinação) das plaquetas18, enquanto os anticoagulantes22 propriamente ditos inibem também alguns dos fatores de coagulação1 que agem após a agregação plaquetária inicial.

Anticoagulantes22: prós e contras

O uso de anticoagulantes22 é uma decisão baseada nos riscos e benefícios que podem advir da anticoagulação. O maior risco de terapia de anticoagulação é o aumento do risco de sangramento, mas em pessoas saudáveis o aumento desse risco é mínimo. Naquelas que passaram por uma cirurgia recente, aneurismas cerebrais e outras condições especiais, o risco de sangramento pode ser muito grande.

Geralmente, o benefício da anticoagulação é a prevenção ou a redução da progressão de uma doença formadora de trombos9. Algumas indicações de enfermidades capazes de terem benefícios dessa terapia incluem a fibrilação atrial, a doença arterial coronariana, a trombose venosa profunda20, o acidente vascular cerebral27 isquêmico28, estados de hipercoagulabilidade29, o infarto do miocárdio30, a embolia31 pulmonar e a re-estenose32 de stents. Nestes casos, a terapia de anticoagulação pode prevenir a formação de coágulos perigosos ou impedir o crescimento de coágulos.

A decisão de iniciar a anticoagulação terapêutica33 envolve muitas vezes a utilização de ferramentas de resultados previsíveis de risco de hemorragia34 múltipla, como estratificações pré-teste não invasivas, devido ao potencial para hemorragias13 durante o uso de agentes para diluir o sangue3.

Leia sobre "Aneurismas cerebrais", "Fibrilação atrial", "Infarto do miocárdio30", "Acidente vascular cerebral27" e "Embolia31 pulmonar".

Um possível efeito colateral35 muito temido dos anticoagulantes22 é o sangramento excessivo (hemorragia34), porque esses medicamentos aumentam o tempo necessário para a formação de coágulos sanguíneos. Pacientes com mais de 80 anos de idade podem ser especialmente susceptíveis a complicações hemorrágicas36 quando tomam anticoagulantes22.

A depleção37 de vitamina38 K aumenta o risco de calcificação39 arterial e calcificação39 das válvulas cardíacas, especialmente se houver excesso de vitamina38 D. Embora a baixa adesão à terapia de anticoagulação esteja associada a um maior risco de acidente vascular cerebral27 entre os pacientes de alto risco, os benefícios da terapia anticoagulante40 não superam os danos em pacientes com escore nulo.

Os sinais41 de sangramento excessivo podem incluir a presença de sangue3 na urina42 ou nas fezes, contusões severas, hemorragias13 nasais mais prolongadas que o habitual, sangramento nas gengivas, vômitos43 e tosses sanguinolentas, dor severa e repentina nas costas44, dificuldade em respirar ou dor no peito45 e, nas mulheres, sangramento intenso ou aumentado durante os períodos menstruais ou fora deles. Em alguns casos, esses sangramentos podem constituir uma emergência46 médica e o paciente deve procurar atendimento médico imediato. Uma situação particular em que o paciente também deve procurar atendimento médico imediato é aquela em que experimente qualquer sangramento devido a acidentes ou ferimentos graves.

Outros efeitos colaterais47 dos anticoagulantes22 podem ser: diarreia48 ou constipação49, sentimento de estar doente, indigestão, tontura50, dores de cabeça51, erupções cutâneas52, comichão na pele53, quedas de cabelo54 e icterícia55 (amarelado da pele53 e do branco dos olhos56).

Veja também sobre "Coagulograma", "Sangramento nasal", "Sangue3 na urina42" e "Sangue3 nas fezes".

 

ABCMED, 2018. Anticoagulantes: prós e contras. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/exames-e-procedimentos/1320253/anticoagulantes-pros-e-contras.htm>. Acesso em: 28 mar. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
2 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
3 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
4 Capilares: Minúsculos vasos que conectam as arteríolas e vênulas.
5 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
6 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
7 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
8 Degeneração: 1. Ato ou efeito de degenerar (-se). 2. Perda ou alteração (no ser vivo) das qualidades de sua espécie; abastardamento. 3. Mudança para um estado pior; decaimento, declínio. 4. No sentido figurado, é o estado de depravação. 5. Degenerescência.
9 Trombos: Coágulo aderido à parede interna de uma veia ou artéria. Pode ocasionar a diminuição parcial ou total da luz do mesmo com sintomas de isquemia.
10 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
11 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
12 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
13 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
14 Hemostasia: Ação ou efeito de estancar uma hemorragia; mesmo que hemóstase.
15 Fibrinogênio: Proteína plasmática precursora da fibrina (que dá origem à fibrina) e que participa da coagulação sanguínea.
16 Fibrina: Proteína formada no plasma a partir da ação da trombina sobre o fibrinogênio. Ela é o principal componente dos coágulos sanguíneos.
17 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
18 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
19 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
20 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
21 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
22 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
23 Trombóticos: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
24 Coagular: Promover a coagulação ou solidificação; perder a fluidez, transformar-se em massa ou sólido.
25 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
26 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
27 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
28 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
29 Hipercoagulabilidade: Aumento da velocidade de coagulação do sangue.
30 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
31 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
32 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
33 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
34 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
35 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
36 Hemorrágicas: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
37 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
38 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
39 Calcificação: 1. Ato, processo ou efeito de calcificar(-se). 2. Aplicação de materiais calcíferos básicos para diminuir o grau de acidez dos solos e favorecer seu aproveitamento na agricultura. 3. Depósito de cálcio nos tecidos, que pode ser normal ou patológico. 4. Acúmulo ou depósito de carbonato de cálcio ou de carbonato de magnésio em uma camada de profundidade próxima a do limite de percolação da água no solo, que resulta em certa mobilidade deste e alteração de suas propriedades químicas.
40 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
41 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
42 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
43 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
44 Costas:
45 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
46 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
47 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
48 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
49 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
50 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
51 Cabeça:
52 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
53 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
54 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
55 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
56 Olhos:
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