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Discromias da pele

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O que são discromias da pele1?

Discromias são um distúrbio na uniformidade da pigmentação da pele1 que causam alterações na coloração dela e que geralmente aparecem como manchas mais escuras ou mais claras, circundadas por uma pele1 de coloração habitual, resultantes respectivamente do aumento (hipermelanose) ou da diminuição (hipomelanose) da melanina2 e da deposição de substâncias endógenas ou exógenas na derme3 (hipercromias).

Quais são as principais doenças que causam hiperpigmentação na pele1?

Melasma4

melasma4 se caracteriza pela presença de manchas envolvendo a face5, que variam de marrom claro a marrom-acinzentado. Ocasionalmente, as lesões6 podem ocorrer em outras áreas expostas aos raios solares, incluindo os antebraços e as costas7. O melasma4 é mais incidente8 nas mulheres, numa proporção de 9:1. Afeta todos os grupos raciais e étnicos, embora seja mais prevalente em pessoas com tez mais escura e em áreas de maior exposição à radiação ultravioleta.

Como causas contribuintes, foram identificados vários fatores: influências genéticas, exposição intensa à radiação ultravioleta, gravidez9, uso de anticoncepcionais orais, terapia de reposição hormonal e uso de cosméticos e de algumas medicações.

Hiperpigmentação pós-inflamatória

A hiperpigmentação pós-inflamatória é um aumento adquirido na pigmentação cutânea10, na derme3 e na epiderme11, secundária a um processo inflamatório. Ocorre em todos os grupos raciais e étnicos, embora a incidência12 seja mais elevada em pessoas de compleição mais escura.

Essas alterações na pigmentação podem ser resultado da produção de mediadores inflamatórios, de alterações na produção de citocinas13 ou por aumentar o número e o tamanho dos melanócitos14 epidérmicos. Elas também podem ser localizadas, circunscritas ou generalizadas. As cores das lesões6 variam da cor marrom à cinzenta e negra. Os tratamentos incluem medicações e remoção por laser, luz pulsada ou peeling químico.

Hiperpigmentação induzida por medicamentos

A hiperpigmentação induzida por medicamentos corresponde a 10-20% dos casos de hiperpigmentação adquirida. As lesões6 (manchas) podem ser localizadas ou generalizadas. As medicações também podem causar hiperpigmentação na mucosa15 bucal e nas unhas16. A maioria dessas hiperpigmentações são rapidamente transitórias, após a retirada do agente causador, embora algumas possam também persistir por vários anos.

Provavelmente incluem acúmulo de melanina2 depois de inflamações17 inespecíficas, síntese de pigmentos especiais com influência direta do medicamento ou deposição de ferro depois de lesões6 nos vasos sanguíneos18. Os agentes que causam hiperpigmentação induzida incluem vários medicamentos e metais pesados como arsênico, ouro, prata, mercúrio e bismuto. Os tratamentos se limitam a evitar a exposição aos raios solares ou interromper o contato com o agente agressor.

Eritema19 discrômico

O eritema19 discrômico, ou dermatose20 cinzenta, é uma condição benigna adquirida que se caracteriza pela presença de manchas cuja coloração varia de cinza ardósia a violácea. Ocorre com a mesma frequência relativa em homens e mulheres e incide mais em pessoas de pele1 escura, embora possa ocorrer em todos os tipos de pele1. A causa exata de eritema19 discrômico é desconhecida, mas alguns estudos sugerem que poluentes, tinturas para cabelo21, produtos químicos e exposição a certos medicamentos possivelmente desempenhem um papel patogênico22 importante.

As manchas do eritema19 discrômico são cinzentas e podem apresentar bordas eritematosas23 ligeiramente elevadas. Os locais mais comuns de envolvimento incluem face5, pescoço24, tronco e extremidades superiores. De maneira geral, os resultados das terapias para a condição são mínimos.

Lentigo

O lentigo é uma pequena mancha pigmentada bem circunscrita de cor marrom-escuro, geralmente com menos de um centímetro, que surge ao nascimento ou na fase inicial da infância. Os lentigos não escurecem com a exposição aos raios solares, são localizados e devem ser diferenciados de sardas. Com frequência esse tipo de lesão25 ocorre durante a primeira década de vida e afeta qualquer superfície cutânea10.

Os lentigos solares, mais conhecidos por manchas da velhice, são máculas26 de cor marrom que surgem tardiamente na vida adulta em peles com exposição crônica aos raios solares. As terapias para tratamento de lentigo incluem agentes medicamentosos tópicos e físicos. A crioterapia27 ainda é o grande pilar do tratamento de lentigo solar.

Papilomatose confluente e reticulada

A papilomatose confluente e reticulada consiste em pápulas28 hiperpigmentadas de 2 a 5 milímetros com predileção pela área esternal e a linha média das costas7 e do pescoço24. A causa exata da papilomatose confluente e reticulada é desconhecida, havendo diversas hipóteses não confirmadas.

Os pacientes se apresentam com pápulas28 hiperpigmentadas ligeiramente verrucoides com predileção pelas costas7, escápula29 e áreas inflamatórias. Estudos histológicos30 revelam a presença de hiperqueratose31, redução nas camadas de células32 granulares, papilomatose, ausência de glândulas sudoríparas33 e fragmentação das fibras elásticas34

Doença de Dowling-Degos

A doença de Dowling-Degos, ou anomalia pigmentada reticulada nas áreas de flexões, é um distúrbio autossômico35 dominante com penetração variável que se caracteriza pela presença de máculas26 de cor marrom escuro nas flexões que se desenvolvem em um padrão reticulado. As lesões6 iniciam na forma de máculas26 de 1 a 3 mm que se tornam gradualmente confluentes, assumindo um padrão reticulado em uma forma rendilhada. De maneira geral, não há nenhum tratamento efetivo para a doença. 

Saiba mais sobre "Laser tratando lesões6 de pele1", "Vitiligo36" e "Bronzeamento artificial".

Quais são as principais doenças que causam hipopigmentação na pele1?

Vitiligo36

vitiligo36 é um distúrbio que se caracteriza pela presença de uma ou mais manchas progressivas de pele1 despigmentada, causado pela perda de melanócitos14 cutâneos. Essas lesões6 são cosmeticamente desfigurantes e podem provocar traumas emocionais em crianças e em adultos. O início da doença ocorre em qualquer idade, porém os picos de incidência12 são na segunda e terceira décadas de vida.

Não há nenhuma predominância racial ou étnica, porém, o vitiligo36 é mais desfigurador nas pessoas de pele1 mais escura. A causa exata é desconhecida. Alguns tratamentos são feitos com o objetivo de repigmentar as lesões6, sem muito sucesso.

Albinismo

albinismo é um distúrbio congênito37 complexo, atípico, que se caracteriza pela hipopigmentação dos cabelos, olhos38 e pele1. Ele pode resultar de defeitos primários específicos da via da síntese da melanina2 ou de defeitos que não são próprios da síntese da melanina2.

Os indivíduos afetados apresentam fotofobia39 marcante, nistagmo40 e sensibilidade profunda aos raios solares. O albinismo não tem cura. O tratamento levado a efeito deve incluir orientação genética e educação dos pacientes sobre o uso de filtros solares e de roupas especiais para proteção contra as lesões6 induzidas pela radiação ultravioleta.

Piebaldismo

Piebaldismo é um distúrbio congênito37 autossômico35 dominante raro. Trata-se de uma leucodermia estável que se caracteriza pela presença de manchas brancas na pele1 e mechas de cabelos brancos. As principais áreas afetadas são o escalpo frontal, fronte, tórax41 ventral, abdome42 e extremidades. Uma madeixa (mecha) branca ocorre em 80 a 90% dos pacientes. O piebaldismo pode ocorrer em qualquer grupo étnico, em homens e mulheres com a mesma frequência e é o resultado de mutações genéticas.

De maneira geral, os pacientes são saudáveis e não apresentam anormalidades sistêmicas associadas, mas em poucos casos, esse tipo de distúrbio foi associado a condições como heterocromia da íris43, retardo mental, osteopatia estriada, síndrome44 de Woolf e doença de Hirschsprung. Eventualmente, confunde-se piebaldismo com vitiligo36, embora, nos casos de piebaldismo, ao contrário do vitiligo36, as manchas brancas sejam congênitas45 e apresentem formas e dimensões relativamente estáticas, e usualmente as lesões6 permanecem estáveis durante toda a vida.

Hipomelanose gutata idiopática46

A hipomelanose gutata idiopática46 é um tipo benigno e muito comum de dermatose20. Trata-se de um distúrbio assintomático comum que se caracteriza por hipopigmentação e manchas poligonais despigmentadas com diâmetro aproximado de 2 a 8 mm. Este distúrbio ocorre em todas as raças, embora seja mais prevalente em grupos raciais e étnicos de pele1 mais escura. As manchas costumam começar a surgir durante a terceira ou quarta década de vida, aumentando gradualmente com o avanço da idade.

A patogênese47 exata da hipomelanose gutata idiopática46 ainda não foi estabelecida. Fatores como exposição aos raios solares em longo prazo, trauma, influências genéticas e envelhecimento, com perda gradual de melanócitos14, foram implicados na patogênese47 da condição. As lesões6 causadas pela doença são pequenas manchas pontilhadas em uma forma poligonal, observadas com mais frequência nas extremidades inferiores, hipopigmentadas e/ou despigmentadas. Atualmente, não há nenhum tratamento definitivo disponível.

Leia sobre "Cuidados com a pele1", "Manchas escuras na pele1", "Pele1 com manchas - pode ser melasma4" e "Bronzeamento natural".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente do site da SBD – Sociedade Brasileira de Dermatologia.

ABCMED, 2021. Discromias da pele. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/pele-saudavel/1406825/discromias-da-pele.htm>. Acesso em: 28 mar. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
2 Melanina: Cada uma das diversas proteínas de cor marrom ou preta, encontrada como pigmento em vegetais e animais.
3 Derme: Camada interna das duas principais camadas da pele. A derme é formada por tecido conjuntivo, vasos sanguíneos, glândulas sebáceas e sudoríparas, nervos, folículos pilosos e outras estruturas. É constituída por uma fina camada superior que é a derme papilar e uma camada mais grossa, mais baixa, que é a derme reticular.
4 Melasma: Manchas escuras na face. O seu surgimento está relacionado à gravidez ou ao uso de anticoncepcionais hormonais (pílula) e tem como fator desencadeante a exposição da pele ao sol. Quando estas manchas ocorrem durante a gravidez, recebem a denominação de cloasma gravídico. Além dos fatores hormonais e da exposição solar, a tendência genética e características raciais também influenciam o surgimento do melasma.
5 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
6 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
7 Costas:
8 Incidente: 1. Que incide, que sobrevém ou que tem caráter secundário; incidental. 2. Acontecimento imprevisível que modifica o desenrolar normal de uma ação. 3. Dificuldade passageira que não modifica o desenrolar de uma operação, de uma linha de conduta.
9 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
10 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
11 Epiderme: Camada superior ou externa das duas camadas principais da pele.
12 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
13 Citocinas: Citoquina ou citocina é a designação genérica de certas substâncias segregadas por células do sistema imunitário que controlam as reações imunes do organismo.
14 Melanócitos: Células da pele que produzem o pigmento melanina.
15 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
16 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.
17 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
18 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
19 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
20 Dermatose: Qualquer moléstia da pele e de seus anexos, especialmente quando caracterizada pela ausência de inflamação.
21 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
22 Patogênico: 1. Relativo a patogenia, patogênese ou patogenesia. 2. Que provoca ou pode provocar, direta ou indiretamente, uma doença.
23 Eritematosas: Relativas a ou próprias de eritema. Que apresentam eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
24 Pescoço:
25 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
26 Máculas: Máculas ou manchas são lesões planas, não palpáveis, constituídas por uma alteração circunscrita da cor da pele.
27 Crioterapia: Processo terapêutico baseado em aplicações de gelo, neve carbônica e outros veículos de frio intenso.
28 Pápulas: Lesões firmes e elevadas, com bordas nítidas e diâmetro que varia de 1 a 5 milímetros (até 1 centímetro, segundo alguns autores).
29 Escápula:
30 Histológicos: Relativo à histologia, ou seja, relativo à disciplina biomédica que estuda a estrutura microscópica, composição e função dos tecidos vivos.
31 Hiperqueratose: Espessamento da parte mais externa da epiderme, o estrato córneo, onde as células são altamente carregadas com queratina, que lhes confere caráter seco e duro.
32 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
33 Glândulas sudoríparas: As glândulas sudoríparas são glândulas responsáveis pela produção e transporte do suor, atuando como regulador térmico. São constituídas por um fino e longo tubo que no início se enovela, chamado corpo da glândula. O suor é composto de água, sais minerais e um pouco de ureia e é drenado pelo ducto das glândulas sudoríparas.
34 Fibras Elásticas: Tecido conectivo constituído principalmente por fibras elásticas. Estas, têm dois components
35 Autossômico: 1. Referente a autossomo, ou seja, ao cromossomo que não participa da determinação do sexo; eucromossomo. 2. Cujo gene está localizado em um dos autossomos (diz-se da herança de características). As doenças gênicas podem ser classificadas segundo o seu padrão de herança genética em: autossômica dominante (só basta um alelo afetado para que se manifeste a afecção), autossômica recessiva (são necessários dois alelos com mutação para que se manifeste a afecção), ligada ao cromossomo sexual X e as de herança mitocondrial (necessariamente herdadas da mãe).
36 Vitiligo: Doença benigna da pele, caracterizada pela ausência de pigmentação normal nas regiões afetadas, frequentemente face e mãos. Hoje já há tratamento, porém este é demorado e com resultados variáveis de pessoa para pessoa. CÓDIGO INTERNACIONAL DE DOENÇAS (CID): L80- VITILIGO.
37 Congênito: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
38 Olhos:
39 Fotofobia: Dor ocular ou cefaléia produzida perante estímulos visuais. É um sintoma freqüente na meningite, hemorragia subaracnóidea, enxaqueca, etc.
40 Nistagmo: Movimento involuntário, rápido e repetitivo do globo ocular. É normal dentro de certos limites diante da mudança de direção do olhar horizontal. Porém, pode expressar doenças neurológicas ou do sistema de equilíbrio.
41 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
42 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
43 Íris: Membrana arredondada, retrátil, diversamente pigmentada, com um orifício central, a pupila, que se situa na parte anterior do olho, por trás da córnea e à frente do cristalino. A íris é a estrutura que dá a cor ao olho. Ela controla a abertura da pupila, regulando a quantidade de luz que entra no olho.
44 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
45 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
46 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
47 Patogênese: Modo de origem ou de evolução de qualquer processo mórbido; nosogenia, patogênese, patogenesia.
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