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Câncer Colorretal

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O que é câncer1 colorretal?

É o crescimento desordenado (maligno) de células2 que invadem o reto3 e o cólon4 (partes do intestino), podendo espalhar-se para outras regiões do organismo (metástase5).

Segundo as últimas estimativas do Instituto Nacional de Câncer1 (INCA), em termos de incidência6, o câncer1 colorretal é a terceira causa mais comum de câncer1 no mundo em ambos os sexos, com padrões geográficos similares entre homens e mulheres. O câncer1 de reto3 é mais frequente em homens.

O câncer1 de reto3 é mais comum do que o de cólon4. Neste último, os segmentos mais freqüentemente acometidos são o sigmóide7 e o cólon descendente8, seguidos pelo cólon ascendente9 e o transverso.

O prognóstico10 para este tipo de neoplasia11 é bom quando a doença é diagnosticada em estágio inicial. A detecção precoce de pólipos12 adenomatosos colorretais (precursores do câncer1 de cólon4 e reto3) e de tumores localizados é possível pela pesquisa de sangue13 oculto nas fezes e através de métodos endoscópicos, como a colonoscopia14.


Quais são os sintomas15 deste tipo de tumor16?

Os sinais17 e sintomas15 dependem da localização do tumor16, mas inicialmente costumam ser inespecíficos. Os mais observados são:

  • Dor abdominal.
  • Alteração do hábito intestinal (mudança da consistência das fezes e da freqüência de evacuações).
  • Sangramento anal (hematoquezia18) ou melena19.
  • Anemia20.
  • Fraqueza (ocorre em 20% dos pacientes).
  • Perda de peso (não é um achado comum no câncer1 colorretal).
  • Tenesmo21 (sensação de defecação incompleta).
  • Náuseas22 e vômitos23.
  • Redução no diâmetro das fezes.
  • Presença de sangue13 ou muco nas fezes.
  • Obstrução intestinal.
  • Tumoração abdominal, observada pelo paciente ou por médicos.

Tumores localizados mais próximos do ânus24 tendem a causar obstrução mais precocemente e sangramento anal. Tumores localizados no lado direito do abdome25 (ceco26, cólon ascendente9 ou cólon transverso27) levam mais tempo para causar obstrução. Nessas localizações o calibre do intestino é maior e o sangramento não é facilmente identificado,  já que exterioriza-se na forma de fezes mais escuras e não como sangue13 vivo nas fezes.


Existem fatores de risco para o desenvolvimento de câncer1 colorretal?

São fatores de risco para este tumor16:

  • Idade acima de 50 anos: tanto a incidência6, como a mortalidade28, aumentam com a idade. A maioria dos casos ocorre entre 60 e 70 anos de idade, enquanto casos antes de 50 anos são incomuns, a menos que uma história familiar de câncer1 de cólon4 esteja presente.
  • Pólipos12: pólipos12 no cólon4, principalmente os adenomatosos, são lesões29 que poderão sofrer transformação maligna, passando por atipias celulares até a degeneração30 para tumor16. A remoção desses pólipos12 pela colonoscopia14 reduz o risco subsequente de câncer1 de cólon4. Os pólipos12 hiperplásicos não demonstram poder de degeneração30 maligna.
  • História de câncer1: pessoas com diagnóstico31 e tratamento prévios para câncer1 colorretal estão em maior risco de desenvolver este tipo de tumor16 no futuro. Mulheres que já tiveram câncer1 de ovário32, endométrio33 ou mama34 têm maior risco de desenvolver câncer1 colorretal.
  • Hereditariedade35: história familiar de câncer1 de cólon4 ou de reto3, especialmente em parentes próximos antes da idade de 55 anos ou em múltiplos parentes aumentam a probabilidade de desenvolvimento desta lesão36. A Polipose Adenomatosa Familiar (FAP) está relacionada a um risco de cerca de 100% de desenvolvimento de câncer1 colorretal por volta dos 40 anos, se não for tratada.
  • Síndrome37 de Lynch ou Câncer1 Colorretal Não Polipóide Hereditário (HNPCC).
  • Cigarro: fumantes são mais prováveis de morrer por câncer1 colorretal do que os não fumantes. Um estudo da Sociedade Americana do Câncer1 (American Cancer1 Society) mostrou que mulheres que fumam são 40% mais prováveis de morrer por câncer1 colorretal do que as que nunca fumaram. Os homens fumantes têm um risco 30% maior de morrer por esta doença do que aqueles que nunca fumaram.
  • Dieta: dietas ricas em carnes vermelhas, com baixo teor de cálcio, pobres em frutas frescas e vegetais, aves e peixes, aumentam o risco de câncer1 colorretal.
  • Vírus38: exposição a alguns vírus38 (como algumas cepas39 de papilomavírus humano ou HPV) pode estar associada com câncer1 colorretal.
  • Baixos níveis de selênio.
  • Doenças inflamatórias intestinais: cerca de um por cento dos pacientes com câncer1 colorretal têm história de Colite40 Ulcerativa Primária. O risco de desenvolver câncer1 colorretal varia inversamente com a idade de início da colite40 e diretamente com a extensão do envolvimento colônico e a duração da atividade da doença. Pacientes com doença de Crohn41 colorretal tem um risco maior que a média de desenvolver este câncer1, mas menor que os indivíduos com Colite40 Ulcerativa.
  • Fatores ambientais:
    Inatividade física: pessoas fisicamente ativas têm menor risco de desenvolver câncer1 colorretal.
  • Colangite Esclerosante Primária(CEP). Oferece risco independente para Retocolite Ulcerativa. Setenta por cento dos portadores de CEP apresentam também Retocolite Ulcerativa e cerca de 2,4 a 4% dos portadores de Colite40 Ulcerativa desenvolverão CEP.
  • Uso de hormônios exógenos: há pequena evidência da influência de hormônios endógenos no risco de câncer1 colorretal. Em contraste, há evidências de que o uso de hormônios exógenos como a Terapia de Reposição Hormonal (TRH), Tamoxifen e contraceptivos orais podem estar associados a tumores colorretais.
  • Obesidade42.
  • Sedentarismo43.
  • Álcool: ingerir bebidas alcoólicas, principalmente em grande quantidade, pode ser fator de risco44 para o aparecimento precoce de câncer1 colorretal. (1)
    Um estudo mostra que pessoas que consomem mais de 30 gramas de álcool por dia, especialmente aquelas que consomem mais de 45 gramas por dia, parecem ter um risco maior de desenvolver câncer1 colorretal. (2)

Como detectar precocemente um tumor16 colorretal?

Segundo informações do INCA, o câncer1 colorretal quando detectado em seu estágio inicial possui grandes chances de cura, diminuindo a taxa de mortalidade28 associada ao tumor16.

Pessoas com mais de 50 anos devem se submeter anualmente ao exame de pesquisa de sangue13 oculto nas fezes. Naqueles indivíduos com exame positivo deve ser realizada uma colonoscopia14.

Pessoas com histórico pessoal ou familiar de câncer1 de cólon4 e reto3, portadores de doença inflamatória do cólon4 (Retocolite Ulcerativa e Doença de Crohn41) e de algumas condições hereditárias (FAP e HNPCC) devem procurar orientação médica.


Como é feito o diagnóstico31 deste tumor16?

O diagnóstico31 da doença é feito através de biópsia45 endoscópica com estudo histopatológico da lesão36. Ele começa sempre com uma boa consulta médica e um exame físico detalhado. A suspeita do câncer1 de intestino requer a confirmação de sua presença através da realização de uma colonoscopia14 com biópsia45.


Posso fazer alguma coisa para prevenir esta doença?

Como prevenção é indicada uma dieta saudável e a prática regular de exercícios físicos.

Uma dieta rica em frutas, vegetais, fibras, cálcio, folato e pobre em gorduras animais é considerada uma medida preventiva. A ingestão excessiva e prolongada de bebidas alcoólicas deve ser evitada.

As vitaminas, principalmente a C e a E, além de outros antioxidantes, diminuem a quantidade de substâncias carcinogênicas contidas nas fezes, levando a menor alteração celular e, consequentemente, menor incidência6 de câncer1 colorretal.


Como é o tratamento do câncer1 colorretal?


O tratamento depende do estágio em que o tumor16 é diagnosticado. Quando detectado precocemente, pode ser curado. Entretanto, se detectado em estágios avançados (quando metástases46 estão presentes) as chances de cura diminuem.

A cirurgia é o tratamento inicial, que pode ser acompanhada de quimioterapia47 e/ou radioterapia48 dependendo do estadiamento da doença e de outros fatores médicos.

O diagnóstico31 de câncer1 frequentemente resulta em uma grande mudança no bem-estar psicológico do indivíduo. Existem grupos de apoio, serviços sociais de auxílio e outros serviços que podem auxiliar nas dificuldades enfrentadas por essas pessoas.


Como é feito o acompanhamento do paciente com câncer1 colorretal?

O objetivo do acompanhamento é detectar precocemente tumores ou metástases46 que se desenvolvem mais tarde e que não são originárias do tumor16 inicial ou mesmo o aparecimento de pólipos12 adenomatosos (lesões29 precursoras do câncer1).

Para isso, uma história clínica e um exame físico estão recomendados a cada 3 a 6 meses durante dois anos e depois a cada 6 meses durante 5 anos ou, diferente disso, segundo recomendação médica.

Geralmente, durante o seguimento são realizados consulta médica, dosagens sanguíneas de antígeno49 carcinoembrionário (CEA) e exames de imagem como a colonoscopia14, radiografias de tórax50, tomografias computadorizadas e cintilografias, dependendo da necessidade de cada paciente.


Fontes:
Instituto Nacional de Câncer1 – INCA

National Cancer1 Institute

National Institutes of Health – NIH

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas em parte dos sites da Cleveland Clinic, da American Society of Colon and Rectal Surgeons e da American Cancer Society.

ABCMED, 2009. Câncer Colorretal. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/cancer/30468/cancer-colorretal.htm>. Acesso em: 19 abr. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
2 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
3 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
4 Cólon:
5 Metástase: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
6 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
7 Sigmóide: Segmento do COLO entre o RETO e o colo descendente.
8 Cólon Descendente: O segmento do INTESTINO GROSSO situado entre o COLO TRANSVERSO e o COLO SIGMÓIDE
9 Cólon Ascendente: O segmento do INTESTINO GROSSO entre o CECO e o COLO TRANSVERSO. Possui trajeto ascendente desde o ceco à superfície caudal do lóbulo direito do FÍGADO onde se dobra pronunciadamente à esquerda, formando a flexura cólica direita
10 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
11 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
12 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
13 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
14 Colonoscopia: Estudo endoscópico do intestino grosso, no qual o colonoscópio é introduzido pelo ânus. A colonoscopia permite o estudo de todo o intestino grosso e porção distal do intestino delgado. É um exame realizado na investigação de sangramentos retais, pesquisa de diarreias, alterações do hábito intestinal, dores abdominais e na detecção e remoção de neoplasias.
15 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
16 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
17 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
18 Hematoquezia: Presença de sangue de cor vermelha escura nas fezes. Geralmente está associada à hemorragia no aparelho digestivo.
19 Melena: Eliminação de fezes de coloração negra, alcatroada. Relaciona-se com a presença de sangue proveniente da porção superior do tubo digestivo (esôfago, estômago e duodeno). Necessita de uma avaliação urgente, pois representa um quadro grave.
20 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
21 Tenesmo: Sensação constante de necessidade de esvaziar os intestinos, acompanhada de dor e esforço involuntário.
22 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
23 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
24 Ânus: Segmento terminal do INTESTINO GROSSO, começando na ampola do RETO e terminando no ânus.
25 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
26 Ceco: Bolsa cega (ou área em fundo-de-saco) do INTESTINO GROSSO, localizada abaixo da entrada do INTESTINO DELGADO. Apresenta uma extensão em forma de verme, o APÊNDICE vermiforme.
27 Cólon Transverso: Segmento do INTESTINO GROSSO (entre o COLO ASCENDENTE e o COLO DESCENDENTE). Passa da flexão cólica direita (através do ABDOME), e então se volta acentuadamente (na flexura colônica esquerda) para dentro do colo descendente.
28 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
29 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
30 Degeneração: 1. Ato ou efeito de degenerar (-se). 2. Perda ou alteração (no ser vivo) das qualidades de sua espécie; abastardamento. 3. Mudança para um estado pior; decaimento, declínio. 4. No sentido figurado, é o estado de depravação. 5. Degenerescência.
31 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
32 Ovário: Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais Sinônimos: Ovários
33 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
34 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
35 Hereditariedade: Conjunto de eventos biológicos responsáveis pela transmissão de uma herança a seus descendentes através de seus genes. Existem dois tipos de hereditariedade: especifica e individual. A hereditariedade especifica é responsavel pela transmissão de agentes genéticos que determinam a herança de características comuns a uma determinada espécie. A hereditariedade individual designa o conjunto de agentes genéticos que atuam sobre os traços e características próprios do indivíduo que o tornam um ser diferente de todos os outros.
36 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
37 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
38 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
39 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
40 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
41 Doença de Crohn: Doença inflamatória crônica do intestino que acomete geralmente o íleo e o cólon, embora possa afetar qualquer outra parte do intestino. A doença cursa com períodos de remissão sintomática e outros de agravamento. Na maioria dos casos, a doença de Crohn é de intensidade moderada e se torna bem controlada pela medicação, tornando possível uma vida razoavelmente normal para seu portador. A causa da doença de Crohn ainda não é totalmente conhecida. Os sintomas mais comuns são: dor abdominal, diarreia, perda de peso, febre moderada, sensação de distensão abdominal, perda de apetite e de peso.
42 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
43 Sedentarismo: Qualidade de quem ou do que é sedentário, ou de quem tem vida e/ou hábitos sedentários. Sedentário é aquele que se exercita pouco, que não se movimenta muito.
44 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
45 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
46 Metástases: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
47 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
48 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
49 Antígeno: 1. Partícula ou molécula capaz de deflagrar a produção de anticorpo específico. 2. Substância que, introduzida no organismo, provoca a formação de anticorpo.
50 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
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