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Os perigos da automedicação: cuide melhor da sua saúde. Evite o uso indiscriminado de medicamentos
O acompanhamento médico é fundamental na hora de usar um medicamento, mesmo este sendo vendido sem obrigatoriedade de uma prescrição médica. O médico é a única pessoa com as condições adequadas para avaliar as necessidades de um paciente, seu histórico de saúde1, possíveis interações medicamentosas e possibilidades de alergias, prescrevendo de forma adequada um tratamento. Todos devem estar atentos aos perigos do uso indiscriminado de medicamentos:
- A automedicação2 pode levar a erros de diagnósticos, à escolha de uma terapia inadequada e pode retardar o reconhecimento de uma doença, com a possibilidade de agravá-la.
- Os medicamentos que já foram anteriormente prescritos podem não ser mais efetivos para uma reincidência3 da doença. A não ser que o médico já tenha orientado desta forma.
- Sintomas4 iguais podem ter causas diferentes. Os sintomas4 são apenas um dos indicativos de problemas de saúde1. Antes da prescrição, a consulta médica, o exame clínico e a realização de exames complementares são fundamentais.
- Interações medicamentosas podem ter consequências graves para a saúde1. O médico tem competência para avaliar que tipos de medicamentos podem ser tomados em conjunto.
- Os médicos devem ser cautelosos ao fazer suas prescrições, usando letras legíveis ou prescrições impressas, além de orientar sobre o uso correto e os cuidados quanto à substituição dos medicamentos prescritos.
- Com o fracionamento das doses de medicamentos o Ministério da Saúde1 está ajudando a evitar a automedicação2 e os riscos de intoxicação, pois desta maneira o paciente leva para casa apenas a quantidade necessária para seu tratamento.
- Cada um deve fazer a sua parte para evitar as complicações do uso indiscriminado de medicamentos. Evite o uso abusivo de qualquer medicação.
ABCMED, 2010. Os perigos da automedicação: cuide melhor da sua saúde. Evite o uso indiscriminado de medicamentos. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/vida-saudavel/57589/os-perigos-da-automedicacao-cuide-melhor-da-sua-saude-evite-o-uso-indiscriminado-de-medicamentos.htm>. Acesso em: 6 out. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.
Complementos
1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Automedicação: Automedicação é a prática de tomar remédios sem a prescrição, orientação e supervisão médicas.
3 Reincidência: 1. Ato ou efeito de reincidir ou repetir. 2. Obstinação, insistência, teimosia.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.