Enfisema subcutâneo: definição, causas, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento e evolução
O que é enfisema1 subcutâneo2?
Enfisema1 subcutâneo2 é uma afecção3 rara, constituída pela entrada de ar nos tecidos logo abaixo da pele4. Em geral ele é uma complicação que sobrevém a algum procedimento, acidente invasivo ou a algumas infecções5.
Quais são as causas do enfisema1 subcutâneo2?
O enfisema1 subcutâneo2 pode ser causado pela introdução inadvertida de ar dentro do tecido6, pela produção de gás no interior dele ou por infecções5 como, por exemplo, na gangrena7 gasosa ou na enterocolite necrotizante. Assim, ele pode estar associado ao pneumotórax8 (perfuração dos pulmões9), fratura10 óssea, ruptura do tubo brônquico e ruptura do esôfago11, entre outras condições devidas a traumas contundentes, esforço por vômitos12, ferimentos por bala ou por armas brancas e, raramente, por procedimentos médicos como endoscopia13, cateter venoso, intubação e broncoscopia14.
Quais são os principais sinais15 e sintomas16 do enfisema1 subcutâneo2?
O enfisema1 subcutâneo2 aparece como um suave abaulamento17 da pele4 que, quase sempre, causa apenas sintomas16 de pouca intensidade. Mesmo quando extenso, costuma não ter consequências clínicas significativas, apesar de ser extremamente desconfortável. Só é uma complicação grave se causa obstrução respiratória ou circulatória. Geralmente ele ocorre na pele4 da parede torácica18 ou do pescoço19, mas também pode ocorrer em outras partes do corpo, como nos braços, pernas e dorso20. Ele se manifesta como um inchaço21 macio na pele4. Ao exame físico, o médico observa uma tumefação22 sonora à percussão23, sem alteração da pele4 que a cobre. A palpação24 dá a sensação de achatamento25 de pequenas bolhas de ar e na ausculta26 ouve-se uma crepitação27 gasosa.
Como o médico diagnostica o enfisema1 subcutâneo2?
O diagnóstico28 do enfisema1 subcutâneo2 depende de uma historia médica que levante as possíveis causas e de um minucioso exame físico. Em geral ele se apresenta como uma elevação lisa na pele4 e ao palpá-lo o médico sentirá uma sensação incomum de crepitação27 (estalido29) devido ao deslocamento do gás pelo tecido6.
Como o médico trata o enfisema1 subcutâneo2?
Na maioria dos casos, o enfisema1 subcutâneo2 é autolimitado e o tratamento é conservador. Por vezes consiste na colocação de drenos subcutâneos, conectados a sacos de drenagem30.
Como evolui o enfisema1 subcutâneo2?
A evolução do enfisema1 subcutâneo2 é benigna, mas as condições que o causam podem ser muito graves e por vezes requerem hospitalização.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.