AbcMed  -  Sinais, Sintomas e Doenças
Muitas pessoas não conseguem distinguir com precisão o que são doenças congênitas1, genéticas e hereditárias, até porque esses termos não são inteiramente excludentes e muitas vezes se superpõem. Eles são, na verdade, termos aparentados, mas que descrevem realidades bastante diferentes. É importante notar que essas doenças são formas diferentes de adoecer e não descrevem graus de gravidade das enfermidades.
1 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
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A doença de McArdle, também conhecida como glicogenose tipo V, é uma miopatia1 genética rara que afeta o metabolismo2 do glicogênio3. As glicogenoses são doenças hereditárias que afetam o processamento do glicogênio3 tanto no fígado4 como nos músculos5. O glicogênio3 é a forma de armazenamento de glicose6, que é a principal fonte de energia para as células7, e é o responsável por manter a concentração normal de glicose6 nos estados de jejum. Estima-se que a doença afete uma em cada 100.000 pessoas.
1 Miopatia: Qualquer afecção das fibras musculares, especialmente dos músculos esqueléticos.
2 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
3 Glicogênio: Polissacarídeo formado a partir de moléculas de glicose, utilizado como reserva energética e abundante nas células hepáticas e musculares.
4 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
5 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
6 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
7 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
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Muitas pessoas experimentam desconforto ocular quando passam um longo período diante da tela do computador, o qual aumenta à medida que a pessoa prolonga o seu tempo de permanência nessa situação. A síndrome1 da visão2 do computador (SVC), também conhecida como fadiga3 ocular digital, não constitui propriamente uma condição médica catalogada, mas sim uma expressão usada informalmente para descrever um grupo de problemas oculares relacionados à visão2 que resultam do uso prolongado de computadores, tablets, leitores eletrônicos e smartphones.
1 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
2 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
3 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
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A síndrome1 de Brugada, também conhecida como doença de Brugada, é uma doença genética rara que afeta o funcionamento do coração2 e pode aumentar o risco de ritmos cardíacos anormais, particularmente taquicardia3 ventricular e fibrilação ventricular, que podem ser bruscamente fatais. A síndrome1 de Brugada é uma patologia4 da atividade elétrica do coração2, sem anomalias evidentes do miocárdio5.
1 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
2 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
3 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
4 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
5 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
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Um seroma é uma complicação comum que ocorre após uma lesão1 ou, mais comumente, após uma cirurgia. É um acúmulo de fluido claro ou levemente turvo que se deposita em uma cavidade ou área do corpo, ou entre camadas de tecido2 separadas durante uma cirurgia ou trauma, onde o tecido2 foi danificado.
1 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
2 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
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A hérnia1 de Spiegel, também conhecida como hérnia1 ventro-lateral, é uma condição rara que ocorre quando os tecidos ou órgãos abdominais ou o peritônio2 se projetam através de um defeito na parede muscular ântero-lateral do abdômen. Ela se desenvolve na borda do músculo reto3 abdominal, que está localizado na parte lateral do abdômen, perto dos músculos4 oblíquos do abdômen. É a mais rara entre as hérnias5 da parede abdominal6.
1 Hérnia: É uma massa circunscrita formada por um órgão (ou parte de um órgão) que sai por um orifício, natural ou acidental, da cavidade que o contém. Por extensão de sentido, excrescência, saliência.
2 Peritônio: Membrana serosa que recobre as paredes do abdome e a superfície dos órgãos digestivos.
3 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
4 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
5 Hérnias: É uma massa circunscrita formada por um órgão (ou parte de um órgão) que sai por um orifício, natural ou acidental, da cavidade que o contém. Por extensão de sentido, excrescência, saliência.
6 Parede Abdominal: Margem externa do ABDOME que se estende da cavidade torácica osteocartilaginosa até a PELVE. Embora sua maior parte seja muscular, a parede abdominal consiste em pelo menos sete camadas Músculos Abdominais;
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As medicações para epilepsia1 associam-se a grandes problemas psicossociais e econômicos para a maioria dos pacientes, além da sua potencial inefetividade. O tratamento cirúrgico da epilepsia1 é uma opção que pode ser considerada para contornar esses problemas, quando os medicamentos antiepilépticos não conseguem controlar adequadamente as crises epilépticas.
1 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
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A paralisia1 do sono é um fenômeno relacionado ao sono que ocorre quando uma pessoa acorda, mas seu corpo permanece temporariamente imóvel e incapaz de se mover ou falar. Durante a paralisia1 do sono, a pessoa está consciente de sua incapacidade de se mover ou falar, o que pode ser uma experiência aterrorizante, embora de pequena duração. Além disso, é comum que as pessoas relatem alucinações2 vívidas durante esses episódios, o que pode aumentar o medo de reincidências e a ansiedade.
1 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
2 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
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Epididimite é a inflamação1 aguda ou crônica do epidídimo2, ocasionalmente acompanhada por inflamação1 dos testículos3 (orquiepididimite4). Dependendo da gravidade da infecção5, a epididimite pode causar infertilidade6 no homem.
1 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
2 Epidídimo: O epidídimo é um pequeno ducto, com cerca de seis centímetros de comprimento, enrolado sobre si mesmo, que coleta e armazena os espermatozóides produzidos pelo testículo. Localiza-se atrás do testículo, no saco escrotal, e desemboca na base do ducto deferente, o canal que conduz os espermatozóides até a próstata.
3 Testículos: Os testículos são as gônadas sexuais masculinas que produzem as células de fecundação ou espermatozóides. Nos mamíferos ocorrem aos pares e são protegidos fora do corpo por uma bolsa chamada escroto. Têm função de glândula produzindo hormônios masculinos.
4 Orquiepididimite: Processo inflamatório que envolve os testículos (orquite) e o epidídimo (epididimite).
5 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
6 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
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A paralisia1 periódica familiar (PPF) é uma doença genética rara que afeta os canais iônicos dos músculos2 esqueléticos e que se manifesta por episódios recorrentes de paralisia1 ou fraqueza muscular temporária, passageira, mas recorrente.
1 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
2 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
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