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Apendicite: o que é? Quais são as causas e os sintomas? Como é o diagnóstico? Como ela é tratada? Como evolui? Existem complicações?

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O que é apendicite1?

Apendicite1 é uma inflamação2 (geralmente aguda) do apêndice3 intestinal, uma pequena bolsa alongada, de fundo cego, em forma de um dedo de luva, de mais ou menos 10 centímetros de comprimento, localizada na transição do intestino grosso4 com o intestino delgado5. Sua parede contém tecido6 linfático7 que participa do sistema imunológico8, produzindo anticorpos9, mas o órgão aparentemente não parece fazer falta quando é retirado cirurgicamente. Seu interior contém bactérias e produz um suco que ajuda no processo de digestão10. Não se conhece bem as funções do apêndice3 e alguns creem mesmo que ele seja um órgão em extinção. A apendicite1 afeta cerca de 7% da população em algum momento de suas vidas e, embora seja muito mais comum na adolescência, pode ocorrer em qualquer fase da vida.

A cirurgia para remover o apêndice3 infectado é o tipo de cirurgia abdominal mais frequente. A existência de apendicites crônicas é discutível e muitos acreditam que elas sejam apendicites subagudas repetitivas.

Quais são as causas da apendicite1?

Em sua maior parte, os casos de inflamação2 do apêndice3 intestinal são devidos a uma obstrução do seu lúmen11 por partículas de fezes ou outras massas sólidas que dificultam o seu esvaziamento. Em alguns casos, ele pode ser obstruído por cálculos biliares; aumento dos gânglios linfáticos12 próximos (devido a inflamações13 intestinais) ou tumores (raramente). Essas obstruções causam distensões das paredes do apêndice3, levando a inflamações13, infecções14, isquemia15, dor e necrose16. Pode acontecer também que bactérias presentes na luz do apêndice3 produzam gases que o distendam anormalmente, gerando idênticas consequências. Outros casos parecem ser devidos a uma infecção17 direta do apêndice3.

Quais são os sinais18 e sintomas19 da apendicite1?

Os sintomas19 clássicos da apendicite1, que na sua integralidade só ocorrem numa minoria de casos, são:

  • Dor abdominal de intensidade diversa, localizada principalmente na fossa ilíaca20 direita.
  • Náuseas21 e vômitos22.
  • Febre23 (às vezes de baixa intensidade).
  • Distensão abdominal.
  • Mudança dos hábitos intestinais.
  • Incapacidade de eliminar gases.
  • Inapetência24.

Estes sintomas19 geralmente se agravam com a progressão da doença. Se o apêndice3 se romper, pode gerar peritonite25 e mesmo septicemia26, com os sintomas19 correspondentes. As apendicites com sintomas19 escassos são mais frequentes em idosos e crianças pequenas. Muitas vezes as apendicites exibem sintomas19 atípicos (principalmente dores em locais incomuns) porque o apêndice3 pode ter localizações atípicas raras.

Todos ou alguns sinais18 clínicos que acompanham as crises e que normalmente são de conhecimento do médico (sinal27 de Rovsing, sinal27 de Blumberg, sinal27 do psoas, sinal27 do obturador) geralmente estão presentes.

Como o médico diagnostica a apendicite1?

O diagnóstico28 de apendicite1 em geral é fácil, mas pode tornar-se mais difícil quando os sintomas19 que ela apresenta não são típicos. A história clínica do paciente fornece um primeiro indício e certos sinais18 semiológicos29 são um importante recurso para complementar o diagnóstico28:

  • Sinal27 de Rovsing: palpação30 do quadrante inferior esquerdo do abdome31 resulta em dor no quadrante inferior direito.
  • Sinal27 de Blumberg: presença de dor durante a descompressão32 súbita da parede abdominal33.
  • Sinal27 do músculo psoas34: estando a pessoa em decúbito lateral35, de costas36 para o examinador, aparece uma dor acentuada ao distender a perna superior.
  • Sinal27 do músculo obturador: paciente em decúbito dorsal37; flexão passiva da perna sobre a coxa38 e da coxa38 sobre a pelve39; rotação interna da coxa38. Se aparece dor, o sinal27 é positivo.

O toque retal pode revelar uma sensibilidade anormal à dor, do lado direito do abdome31. Os exames de sangue40 podem mostrar um acentuado aumento dos leucócitos41. O exame de urina42 pode mostrar alterações pelo contato do apêndice3 inflamado com o ureter43 e a bexiga44. Quanto aos exames de imagem, a ultrassonografia45 e a tomografia computadorizada46 de abdome31 revelam se há ou não espessamento do apêndice3 e a presença de pus47 ao seu redor (abscesso48). Além disso, estes exames servem também para excluir outras doenças que podem ser confundidas com a apendicite1. Uma laparoscopia49 exploratória pode também ser realizada.

Como se trata a apendicite1?

A melhor maneira de “tratar” uma enfermidade é preveni-la, mas não há como prevenir a apendicite1. Uma vez diagnosticada ela deve ser tratada rapidamente, dentro de, no máximo, 2 ou 3 dias, sob risco de complicações sérias. Depois de iniciada a apendicite1 não há terapêutica50 capaz de revertê-la e o único tratamento radical consiste na retirada do apêndice3, seguida da administração de antibióticos. O método mais indicado para a apendicectomia (retirada do apêndice3) é a cirurgia por videolaparoscopia, que permite uma recuperação mais rápida e tem um melhor efeito estético. No caso de haver abscesso48, um dreno deve ser colocado e deixado no local, para esvaziar o pus47. Não devem ser tomados laxativos51 para possíveis constipações intestinais porque eles podem favorecer o rompimento do apêndice3 e devem ser tomados cuidados com os analgésicos52, pois eles podem mascarar o quadro.

Quais são as complicações possíveis da apendicite1?

A apendicite1 em si é uma enfermidade relativamente simples; no entanto, suas possíveis complicações são potencialmente graves e podem, inclusive, resultar em morte. Entre outras, podem ocorrer perfuração do órgão para a cavidade peritoneal53; peritonites; coagulações intravasculares54 disseminadas e septicemias; abscessos55 bacterianos e tromboses56 da veia porta57.

Como evolui a apendicite1?

A apendicite1 não complicada geralmente evolui bem e o paciente tem uma recuperação total. A recuperação dos pacientes operados por cirurgia laparoscópica é mais rápida do que os operados por incisão58 abdominal e eles poderão ter alta até mesmo no dia seguinte à cirurgia. Nos operados pelos meios tradicionais, a internação pode durar dois ou três dias ou até mais, se houver complicações. As atividades esportivas podem ser retomadas após três meses. Se ocorrer peritonite25 ou septicemia26, a apendicite1 evoluirá com os sintomas19 correspondentes e a recuperação pode ser bem mais difícil e até mesmo resultar na morte. Isso, no entanto, é raro.

ABCMED, 2013. Apendicite: o que é? Quais são as causas e os sintomas? Como é o diagnóstico? Como ela é tratada? Como evolui? Existem complicações?. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/362639/apendicite-o-que-e-quais-sao-as-causas-e-os-sintomas-como-e-o-diagnostico-como-ela-e-tratada-como-evolui-existem-complicacoes.htm>. Acesso em: 18 abr. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Apendicite: Inflamação do apêndice cecal. Manifesta-se por abdome agudo, e requer tratamento cirúrgico. Sua complicação mais freqüente é a peritonite aguda.
2 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
3 Apêndice: Extensão do CECO, em forma de um tubo cego (semelhante a um verme).
4 Intestino grosso: O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus. Ele tem um papel importante na absorção da água (o que determina a consistência do bolo fecal), de alguns nutrientes e certas vitaminas. Mede cerca de 1,5 m de comprimento.
5 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
6 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
7 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
8 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
9 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
10 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
11 Lúmen: 1. Lúmen é um espaço interno ou cavidade dentro de uma estrutura com formato de tubo em um corpo, como as artérias e o intestino. 2. Na anatomia geral, é o mesmo que luz ou espaço. 3. Na óptica, é a unidade de fluxo luminoso do Sistema Internacional, definida como fluxo luminoso emitido por uma fonte puntiforme com intensidade uniforme de uma candela, contido num ângulo sólido de um esferorradiano.
12 Gânglios linfáticos: Estrutura pertencente ao sistema linfático, localizada amplamente em diferentes regiões superficiais e profundas do organismo, cuja função consiste na filtração da linfa, maturação e ativação dos linfócitos, que são elementos importantes da defesa imunológica do organismo.
13 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
14 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
15 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
16 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
17 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
18 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
19 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
20 Fossa ilíaca: É uma das divisões da anatomia para a superfície da parede abdominal. Existe a fossa ilíaca direita que se localiza abaixo da região umbilical, próxima ao quadril do lado direito e tem como principais órgãos que se encontram sob esta região o ceco e o apêndice. E existe a fossa ilíaca esquerda que se localiza abaixo da região umbilical, próxima ao quadril do lado esquerdo. O principal órgão que se encontra sob esta região é a projeção do cólon sigmoide.
21 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
22 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
23 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
24 Inapetência: Ausência de apetite, de vontade de comer; anorexia. Por extensão de sentido, é a falta de desejo ou de vontade.
25 Peritonite: Inflamação do peritônio. Pode ser produzida pela entrada de bactérias através da perfuração de uma víscera (apendicite, colecistite), como complicação de uma cirurgia abdominal, por ferida penetrante no abdome ou, em algumas ocasiões, sem causa aparente. É uma doença grave que pode levar pacientes à morte.
26 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
27 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
28 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
29 Semiológicos: Relativo ou pertencente à semiologia, que é o meio e o modo de se examinar um doente, especialmente verificando os sinais e sintomas das doenças.
30 Palpação: Ato ou efeito de palpar. Toque, sensação ou percepção pelo tato. Em medicina, é o exame feito com os dedos ou com a mão inteira para explorar clinicamente os órgãos e determinar certas características, como temperatura, resistência, tamanho etc.
31 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
32 Descompressão: Ato ou efeito de descomprimir, de aliviar o que está sob efeito de pressão ou de compressão.
33 Parede Abdominal: Margem externa do ABDOME que se estende da cavidade torácica osteocartilaginosa até a PELVE. Embora sua maior parte seja muscular, a parede abdominal consiste em pelo menos sete camadas Músculos Abdominais;
34 Músculo Psoas: Um potente flexor da coxa na altura da articulação do quadril (psoas maior) e um fraco flexor do tronco e região lombar da coluna vertebral (psoas menor). A palavra psoas é derivada do Grego 'psoa' significando 'músculos da região lombar'. É uma região comum de infecção que se manifesta como um abscesso (ABSCESSO DO PSOAS). Os músculos psoas e suas fibras também são freqüentemente utilizados em experimentos envolvendo fisiologia muscular.
35 Decúbito lateral: O corpo está deitado de lado. Direito ou esquerdo.
36 Costas:
37 Decúbito dorsal: Também conhecido como posição SUPINA. A pessoa fica deitada de costas com a cabeça e os ombros ligeiramente elevados, com a barriga voltada para cima.
38 Coxa: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
39 Pelve: 1. Cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ossos ilíacos), sacro e cóccix; bacia. 2. Qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
40 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
41 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
42 Exame de urina: Também chamado de urinálise, o teste de urina é feito através de uma amostra de urina e pode diagnosticar doenças do sistema urinário e outros sistemas do organismo. Alguns testes são feitos em uma amostra simples e outros pela coleta da urina durante 24 horas. Pode ser feita uma cultura da urina para verificar o crescimento de bactérias na urina.
43 Ureter: Estrutura tubular que transporta a urina dos rins até a bexiga.
44 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
45 Ultrassonografia: Ultrassonografia ou ecografia é um exame complementar que usa o eco produzido pelo som para observar em tempo real as reflexões produzidas pelas estruturas internas do organismo (órgãos internos). Os aparelhos de ultrassonografia utilizam uma frequência variada, indo de 2 até 14 MHz, emitindo através de uma fonte de cristal que fica em contato com a pele e recebendo os ecos gerados, os quais são interpretados através de computação gráfica.
46 Tomografia computadorizada: Exame capaz de obter imagens em tons de cinza de “fatias†de partes do corpo ou de órgãos selecionados, as quais são geradas pelo processamento por um computador de uma sucessão de imagens de raios X de alta resolução em diversos segmentos sucessivos de partes do corpo ou de órgãos.
47 Pus: Secreção amarelada, freqüentemente mal cheirosa, produzida como conseqüência de uma infecção bacteriana e formada por leucócitos em processo de degeneração, plasma, bactérias, proteínas, etc.
48 Abscesso: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
49 Laparoscopia: Procedimento cirúrgico mediante o qual se introduz através de uma pequena incisão na parede abdominal, torácica ou pélvica, um instrumento de fibra óptica que permite realizar procedimentos diagnósticos e terapêuticos.
50 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
51 Laxativos: Mesmo que laxantes. Que laxa, afrouxa, dilata. Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
52 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
53 Cavidade peritoneal: Espaço recoberto pelo peritônio. É dividido em duas partes, o grande saco e o pequeno saco ou bolsa omental, que se localiza atrás do ESTÔMAGO. Os dois sacos estão conectados pelo forame de Winslow ou forame epiplóico.
54 Intravasculares: Relativos ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situam ou ocorrem.
55 Abscessos: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
56 Tromboses: Formações de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Podem ser venosas ou arteriais e produzem diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
57 Veia porta: Veia curta e calibrosa formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica.
58 Incisão: 1. Corte ou golpe com instrumento cortante; talho. 2. Em cirurgia, intervenção cirúrgica em um tecido efetuada com instrumento cortante (bisturi ou bisturi elétrico); incisura.
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Comentários

01/06/2014 - Comentário feito por SANDRO
BOA NOITE.
GOSTARIA DE SABER SE O MEU CASO...
BOA NOITE.
GOSTARIA DE SABER SE O MEU CASO PODE SER RELACIONADA A APENDICITE SINTO UMA PEQUENA DOR LADO DIREITO DO ABDOMEM MAIS BEM DE LEVE E DE VEZ E QUANDO NAO TENHO FEBRE A 2 SEMANAS SINTO DORES MUSCULARES NA VIRILHA TENHO DUVIDAS SOBRE ISSO PORQUE JOGO FUTEBOL TODA SEMANA AO CORRER SINTO DORES MUSCULARES NA VIRILHA E BEM ABAIXO DO UMBIGO .
DESDE JA AGRADEÇO.

03/07/2013 - Comentário feito por vera
Re: Apendicite: o que é? Quais são as causas e os sintomas? Como é o diagnóstico? Como ela é tratada? Como evolui? Existem complicações?
gostaria de saber,se apendicite pode causar hemorragia abdominal interna?

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